Gigabyte Z170N-Gaming 5

Os nossos visitantes mais assíduos terão reparado que grande parte das nossas últimas análise de componentes se focaram em material orientado a sistemas mais compactos. Hoje encerramos essa série, pelo menos por agora, com a análise de mais uma motherboard mini-ITX baseada no Intel Z170, a Gigabyte Z170N Gaming 5. Esta motherboard, pertencente à popular gama "G1 Gaming", promete não fazer concessões à performance, particularmente em jogos, apesar do seu reduzido tamanho. Tudo isso será posto à prova, nas páginas seguintes. As suas características completas encontram-se na tabela seguinte: Processador - Suporta processadores Intel® Core™ i7, Intel® Core™ i5, Intel® Core™ i3, Intel® Pentium® , Intel® Celeron® para socket LGA1151 (Consultar a “CPU Support List” para mais informações.) Chipset - Intel® Z170 Express Chipset Memória - 2 x DDR4 DIMM sockets suportam até 32 GB de memória de sistema - Arquitectura de memória de duplo canal - Suporta módulos ECC UDIMM 1Rx8/2Rx8 (em modo não-ECC) - Suporta perfis XMP - Suporta DDR4 3333(O.C) / 3300(O.C) / 3200(O.C) / 3000(O.C) / 2800(O.C) / 2666(O.C) / 2400(O.C) / 2133 MHz Gráfica Integrada - IGP: Intel® HD Graphics integrada no CPU - 1 x DVI-D, suporta máxima resolução de 1920x1080@60Hz - 1 x HDMI 1.4 suporta máxima resolução de 4096x2160@24Hz - memória partilhada máxima de 512MB Áudio - Codec de alta definição Realtek® ALC1150 - 2/4/5.1/7.1 canais - Suporta o software Sound Blaster XFi MB3 LAN - Killer E2201 LAN chip (10/100/1000 Mbit) Wireless - Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac, 2.4/5 GHz Dual-Band - 11ac com velocidade até 867Mbps - Bluetooth 4.2, 4.1, BLE, 4.0, 3.0, 2.1+EDR Slots de expansão - 1 x Slot PCI Express 16x - 1 x M.2 para módulo Wireless Interface de Armazenamento - 1 x M.2 com suporte a SATA e PCIe 4x (M key, tipo 2260/2280) - 2 x SATA Express - 6 x SATA 6Gb/s - Suporte para RAID0/1/5/10 Conectores I/O internos - 1 x Conector de alimentação ATX de 24 pinos - 1 x Conector de alimentação ATX de 8 pinos - 1 x ventoinha de CPU - 1 x ventoinha de sistema - 1 x conectores de painel frontal - 1 x conector áudio painel frontal - 1 x conector interno USB 3.0 - 1 x conector interno USB 2.0 - 1 x conector interno S/PDIF Out - 1 x conector de altifalante - 1 x jumper Clear CMOS - 1 x conector de alarme de intrusão de chassis Painel I/O Traseiro - 1 x PS/2 para rato/teclado - 1 x HDMI 1.4 - 2 x conector SMA para antena - 1 x DVI-D - 3 x USB 3.0 - 1 x USB 3.1 Tipo-A (via Intel Alpine Ridge) - 1 x USB 3.1 Tipo-C (via Intel Alpine Ridge) - 1 x RJ-45 - 1 x S/PDIF Out óptico - 5 x conectores áudio 3.5mm BIOS - Suporte para DualBIOSTM - 2 x 64Mbit flash - AMI UEFI BIOS - PnP 1.0a, DMI 2.7, WfM 2.0, SM BIOS 2.7, ACPI 5.0 Software - APP Center (aplicações e funções suportadas dependem das características da motherboard) - Intel® Smart Response Technology - Intel® Wireless Display - Norton Internet Security (OEM version) Sistema Operativo - Suporte para Windows 10/8.1/7 Form Factor - Dimensões Mini-ITX; 17.0cm x 17.0cm Conteúdo da embalagem - Motherboard GA-Z170N-Gaming 5 - Disco de drivers da motherboard - 2 x cabo SATA - Manual do utilizador - Guia de instalação rápida - Antena - I/O Shield - Disco de drivers do módulo wireless Fotos e descrição de características A caixa é bastante compacta, de acordo com o conteúdo, com uma área pouco superior à da própria board. Nesta face temos uma pequena descrição do conteúdo, em várias línguas. Ao abrir a caixa, somos lembrados que o conteúdo é sensível à humidade e à electricidade estática. E, também, que o cartão é um material reciclável. No aspecto ambiental, seria ainda melhor que fosse reciclado, além de reciclável. A board é a primeira coisa que encontramos na caixa, embrulhada no habitual plástico anti-estático. Por baixo do suporte de cartão da board encontramos os restantes acessórios e habitual documentação. Além dos acessórios, manuais e discos de drivers, a Gigabyte, na condição de parceira oficial da BlizzCon, inclui um letreiro "Não incomodar" para os jogadores mais ávidos de Heroes of the Storm. Entre os acessórios contam-se dois cabos SATA, o escudo do painel traseiro e uma antena wireless, articulada e com base magnética, para facilitar a sua fixação. A motherboard com a orientação de todo o lettering e grafismo da board, de acordo com a posição que as mini-ITX normalmente ocupam, na base das respectivas caixas, é um pormenor curioso e interessante. Aqui, na orientação mais convencional. No topo da board encontramos apenas o conector de alimentação de 12V de 8 pinos e os dois únicos conectores para ventoinhas, de CPU e sistema, desta board. Estes conectores serão, provavelmente, suficientes para a maioria dos sistemas mini-ITX, mas um terceiro conector, pelo menos, seria bem vindo. Na borda direita, além do conector de alimentação principal de 24 pinos temos ainda os conectores para interruptores e leds do painel frontal, para o altifalante de sistema, o jumper de Clear CMOS e 4 portas SATA que alternam como duas portas SATA Express. Atrás das slots de memória são visíveis as restantes duas portas SATA. Pormenor do slot PCIe x16, protegido por um escudo metálico com um ponto de retenção intermédio extra. A Gigabyte afirma que este slot é 1,7 vezes mais resistente a forças tangencias e possui 3,2 vezes mais capacidade de retenção que um slot convencional, para suportar as gráficas mais pesadas. Interessante, mas supérfluo numa motherboard que será montada na horizontal, na esmagadora maioria dos casos. Nesta foto, focada no canto inferior esquerdo da board, podemos ver o conector audio para o painel frontal e o conector interno USB 2.0 (jumpers brancos). A envolver parcialmente os componentes do audio integrado temos um led, embutido no pcb da board. É também possivel ver parte do conector interno USB 3.0, localizado imediatamente abaixo e à esquerda do socket do CPU. Efeito da iluminação led embutida. A ângulo não é o melhor, mas as caixas mini-ITX são complicadas de manobrar. Este led, de cor única, pode ser controlado através de software próprio, tendo 4 modos de operação: desligado, ligado continuo, intermitente e intermitente ao ritmo do som. Pormenor da localização do módulo wireless, montado em posição perpendicular à motherboard. O socket e circuito de alimentação do CPU. O circuito de alimentação é relativamente simples, não convidando a overclocks com voltagens muito superiores à stock. No painel traseiro temos, da esquerda para a direita, uma porta PS/2, duas portas USB 3.0, dois conectores SMA para antenas wireless, uma porta DVI-D, uma porta HDMI 1.4, uma porta USB 3.1 com conector tipo-C, uma porta de rede, uma porta USB 3.0, uma porta USB 3.1 (vermelha), conectores áudio, incluindo uma saída óptica S/PDIF. Não podemos deixar de notar a ausência de uma saída de vídeo capaz de resoluções 4K@60Hz. A inclusão de uma porta DisplayPort ou HDMI 2.0 teria sido muito apreciada. Esta última seria, inclusive, de implementação relativamente simples, já que a board inclui o controlador "Alpine Ridge", para habilitar as portas USB 3.1. Parece-nos uma oportunidade desperdiçada pela Gigabyte de oferecer uma excelente board para HTPCs 4K com plenas capacidades. O número de portas USB convencionais, apenas 4, também nos pareceu parco, já que temos visto algumas motherboards com pelo menos mais duas portas neste espaço. A traseira da board, onde se encontra o slot M.2. Este slot aceita SSDs de 60 e 80mm de comprimento. UEFI A interface da UEFI desta motherboard apresenta um design que se pode considerar clássico, em todos os sentidos. Esta abordagem simplista, "à antiga", é algo que, pessoalmente, me agrada bastante. Mas nos tempos que correm, e com a Gigabyte a disponibilizar interfaces mais vistosas em produtos de gerações anteriores, é algo que poderá ser visto de forma negativa por muitos utilizadores, em particular numa motherboard com a marca "G1". Talvez depois de algum contacto com esta BIOS, se convertam às vantagens da simplicidade. Quanto ao que realmente interessa, as funcionalidades e opções de configuração, essas estão todas bem presentes. No primeiro separador (Motherboard Intelligent Tweaker) temos todas as opções de controlo de frequências e voltagens que interessam aos overclockers, bem como algumas opções avançadas de configuração do CPU. Temos ainda acesso à monitorização do sistema e configuração de variados alarmes e também das ventoinhas, incluindo a possibilidade de definir manualmente curvas de rotação/temperatura. Pena que a motherboard suporte apenas duas. Neste separador temos, entre outras, a configuração da prioridade de boot. Todas as configurações associadas a periférico e armazenamento encontram-se neste separador. Nos restantes separadores encontramos opções de tecnologias de virtualização, do IGP, de gestão de energia e, por fim, de guardar alterações e abandonar a BIOS, bem como a possibilidade de guardar e carregar perfis de configuração. Software No lado do software, a Gigabyte tem um conjunto de aplicações muito bem concebidas, com um design bastante polido e comum a todas, que facilita a utilização e melhora bastante a experiência. AppCenter A AppCenter é uma aplicação bastante leve que corre no tabuleiro do sistema e centraliza todas as restantes. É a primeira aplicação que se instala e de origem não inclui mais nenhuma. Cabe ao utilizador escolher as que lhe interessam depois. Nas preferências é possível alterar o aspecto, o idioma (o português está apenas parcialmente traduzido, com muitas opções a aparecerem no inglês original), definir prazos para actualizações e ligar ou desligar o arranque da aplicação com o sistema. Após instalar e, eventualmente, configurar a aplicação, é possível, na janela de update, escolher as restantes aplicações a instalar e actualizar as já instaladas. O processo é bastante simples e totalmente automatizado. @BIOS Esta aplicação permite actualizar a BIOS de forma bastante simples, directamente da Web ou através de um ficheiro previamente descarregado. Permite, ainda, personalizar a imagem de boot, no separador Face Wizard. Ambiente LED Aplicação que controla a iluminação LED embutida. Nesta motherboard em particular, as opções são algo limitadas, permitindo apenas escolher entre 3 modos de operação ou desligado. EasyTune Esta é a aplicação da Gigabyte de overclock, que trás para o Windows muitas das opções da BIOS. O primeiro separador permite alternar entre 3 modos de operação pré-definidos, com um deles a oferecer um ligeiro overclock. Neste separador temos todos os controlos necessários ao ajuste manual da frequência do CPU. Aqui podemos ajustar a configuração da memória, ajustando todos os parâmetros manualmente ou activando simplesmente o perfil XMP. Aqui temos um par de opções avançadas de configuração da alimentação do CPU. Na ultima aba é possível definir atalhos para perfis previamente guardados de configuração de sistema. System Information Viewer Aplicação de informação e monitorização do sistema. Também dá acesso no Windows a algumas das opções da BIOS. Entre elas, o controlo das ventuinhas, quer por modos pré-definidos ou manualmente. Permite também configurar um grande número de alertas, definindo limites inferiores e superiores para vários parâmetros. Na última aba encontramos um data logger, que permite monitorizar e gravar as alterações no tempo de vários parâmetros, como temperaturas e voltagens. Útil para testes e "troubleshooting". USB Blocker: aplicação que permite bloquear o uso de determinados tipos de periférico (armazenamento, comandos, impressoras, etc.) no sistema. Cloud Station: permite aceder ao sistema e a algumas das suas opções via um dispositivo móvel. Fast Boot: pequena aplicação que permite activar a funcionalidade de boot rápido e reiniciar o sistema directamente para a BIOS. Smart Backup: aplicação de backup do sistema da Gigabyte Smart TimeLock: permite bloquear a utilização em períodos definidos. Em geral parece-nos um conjunto de aplicações bem concebidas, com opções e funcionalidade para um enorme número de situações. No fim, cabe ao utilizador escolher as que lhe são úteis, se alguma. Overclock Esta motherboard oferece diversas possibilidades de overclock para os menos entendidos, ou pacientes. Logo na BIOS são-nos apresentadas diversas opções de "upgrade", bastando escolher uma delas para colocar o CPU na velocidade indicada. Também a função de AutoTune da aplicação EasyTune permite fazer overclocking ao processador em apenas alguns cliques. Esta função sobe a frequência progressivamente, testando o CPU em carga em cada degrau. No nosso caso, o resultado final traduziu-se em 4.6GHz e um susto momentâneo, pois o CPU-Z indicava um vcore acima de 1.8V. A última versão, no entanto, já apresentou a leitura correcta de 1.4V definidos pelo AutoTune. Mas, como é sabido, nada substitui a configuração manual para um overclock o mais eficiente possível. Assim, configurámos na BIOS o CPU para os 4.6GHz a 1.3V de que sabemos ser capaz. O sistema manteve-se perfeitamente estável. Por fim, as memórias. Apenas activando o perfil XMP, as G.Skill Ripjaws V 3000MHz não tiveram qualquer problema em trabalhar à velocidade definida. Desempenho do Wireless Esta motherboard integra Wi-Fi dual band, com suporte à norma 802.11ac e ainda Bluetooth 4.2, cortesia do módulo 11ac 2x2 mais avançado que a Intel disponibiliza, o AC 8260. Para testar a sua capacidade, efectuamos exactamente o mesmo teste, nas mesmas condições, a que submetemos a recentemente analisada mini-ITX da ASRock. Na transferência de um ficheiro de vídeo de grandes dimensões, a performance a 5GHz , quer na norma n, quer na norma ac, foi ainda melhor que a da solução da Broadcom implementada na ASRock. A performance a 2.4GHz, no entanto, ficou aquém, com a velocidade de transferência a apresentar grandes flutuações, pouco normais neste cenário de utilização. Este problema veio a ser posteriormente resolvido, como elaboraremos mais abaixo. Neste cenário, o Intel presente na Gigabyte tornou a superiorizar-se nos 5GHz, ao mesmo tempo que exibiu o mesmo comportamento bizarro a 2.4GHz. Uma nota para a performance do controlador ethernet da Killer: sabemos que as vantagens anunciadas por estes controladores se prendem mais com gestão de tráfego e não tanto com taxas de transferência absolutas. Não podemos, no entanto, de deixar de notar a performance significativamente inferior, neste cenário, do controlador da Killer face à solução da Intel implementada na ASRock. Quanto à performance a 2.4GHz, como referimos, notamos flutuações de amplitude anormalmente elevada nas velocidades de transferência neste modo, com as velocidades médias a sofrerem significativamente devido a isso. Tendo instalado os drivers mais recentes disponibilizados na altura pela Gigabyte, e estando ao acesso à internet, via um muito comum Technicolor TG748 v3 (802.11n, 2.4GHz), aparentemente normal, assumimos que fosse "birra" pontual deste controlador com o router usado nos testes, um TP-Link Archer C7 AC1750. Com o uso continuado deste sistema apercebemo-nos que o problema ia além disso, com a ligação ao TG748 a sofrer de instabilidade crescente, com quebras de velocidade e mesmo de ligação. Após algumas experiências infrutíferas com antenas, o problema acabou resolvido com um driver obtido directamente da Intel. De lá para cá, o sistema não apresentou qualquer falha, com ligações Wi-Fi sólidas e 100% estáveis. Infelizmente, após a resolução do problema, já não tínhamos o TP-Link disponível para refazer o teste 2.4GHz, mas acreditamos que iria apresentar valores normais e compatíveis com o tipo de ligação em questão. Latência Deste vez efectuamos também um teste com sistema e router em divisões diferentes, separados por cerca de 6 metros e com uma parede pelo meio. As velocidades foram, surpreendentemente, semelhantes, mas os resultados realmente interessantes obtiveram-se nas latências. Para testar a latência efectuamos sucessivos pings à máquina fonte dos ficheiros transferidos. No teste a 1 m de distância todas as ligações apresentaram latências consistentemente inferiores a 1 ms. Já no teste em divisões diferentes os resultados foram os seguintes: 11n 2.4GHz: média de 4 ms com picos de 350ms 11n 5GHz: média de 1 ms com picos de 100 ms 11ac: média de 2ms com picos de 4ms Devido ao problema de drivers anteriormente descrito, não podemos garantir a fiabilidade dos resultados a 2.4GHz, mas os resultados a 5GHz são suficientes para verificar que a norma 11ac introduz uma melhoria tremenda na estabilidade da ligação, ainda que a latência média seja um pouco superior. Para quem joga online e se vê obrigado a usar ligações wireless, o upgrade para a norma 11ac pode fazer toda a diferença. Benchmarks De forma a aferir a performance desta board, corremos a nossa habitual bateria de testes. A composição dos 3 sistemas comparados é a seguinte: Motherboard ASRock Z170 Extreme4 ASRock Fatal1ty Z170 Gaming-ITX/ac Gigabyte Z170N Gaming 5 Processador Intel Core i7 6700K Memória G.Skill Ripjaws V 3000MHz Gráfica MSI GTX960 Gaming 2G Armazenamento OCZ ARC 100 240GB Fonte de alimentação SilverStone ST55F-G Corsair RM850x Corsair CS750 Cooler do CPU SilverStone TD02-Lite Corsair H100i GTX Caixa SilverStone KL05B-W Corsair 380T Todos os testes foram efectuados com o CPU em configuração de origem e as memórias à máxima frequência suportada oficialmente de 2133MHz. wPrime Performance praticamente igual no wPrime. x264 O mesmo, no encoding de x264. 7-Zip Performance em linha com as restantes motherboards analisadas, em tarefas de compressão e descompressão. GeekBench Nenhuma surpresa, neste benchmark. Browser Ligeiras flutuações, para cima e para baixo, na performance de browsing. Perfeitamente dentro da margem de erro. AIDA A largura de banda da memória atinge o mesmo nível que nas restantes motherboards. A performance aritmética do CPU é indistinguível entre as várias boards. O mesmo acontece com o GPU. PCMark 7 Esta board alinha com a outra mini-ITX testada, ficando um pouco aquém dos resultados obtidos pela board ATX. PCMark 8 Mas tudo volta à normalidade na versão mais recente deste benchmark. Cinebench R15 Também em tarefas de renderização os resultados são muito semelhantes, embora o teste de OpenGL dê já um sinal de uma ligeira superioridade gráfica, que se verificará mais à frente. LuxMark Mais um benchmark de renderização, a confirmar os resultados obtidos no Cinebench para este tipo de tarefa. 3DMark Performance muito semelhante, no clássico 3DMark. Unigine Mais um bench gráfico sintético, mais uma série de resultados bastante próximos. Jogos Finalmente, nos jogos, algo para quebrar a monotonia: com a excepção do PLAGame, a Gigabyte superioriza-se às restantes. A diferença é ligeira, mas a tendência é clara. Não sabemos se será coincidência ou se existe, de facto, alguma magia debaixo do selo "G1 Gaming", mas o "gaming", nesta board, não é apenas para enfeitar. De notar que as boards ITX foram testadas com os mesmos drivers do GPU. Notas finais A Gigabyte tem nesta Z170N-Gaming 5 uma motherboard com excelente qualidade de construção e performance sólida, ao nível de qualquer motherboard de formatos mais convencionais. Fazendo jus ao nome que ostenta, demonstrou inclusive, oferecer uns pózinhos de performance extra nos jogos testados. Com 6 portas SATA, duas SATA Express e ainda um slot M.2, oferece possibilidades de armazenamento mais do que suficientes para qualquer sistema mini-ITX, para a atualidade e para a geração de SSDs PCIe que começa agora a chegar ao mercado. Pela positiva destacamos ainda a excelente performance do módulo wireless embutido, a suite de aplicações da Gigabyte bastante completa e bem concebida e a inclusão de uma porta USB do tipo C. O menos bom desta board prende-se essencialmente pela falta de opções de conectividade, nomeadamente o baixo número de portas USB convencionais no painel traseiro e a ausência de uma saída de vídeo capaz de resoluções 4K a 60Hz. Uma porta DisplayPort, pelo menos, seria bem vinda e de implementação relativamente simples, visto ser nativamente suportada pelo IGP destes processadores. Mas sentimos que a inclusão de uma porta HDMI 2.0, fazendo uso do controlador "Alpine Ridge" já presente, seria uma característica mais diferenciadora e traria bastante valor acrescentado a esta board. Por fim, o preço. Quando recebemos esta board, esta encontrava-se à venda na europa por valores superiores a 300€, um claro exagero. E quando comparado com os preços de outras propostas, de marcas concorrentes e até da própria Gigabyte, só nos pareceu ainda mais absurdo, pelo que contactamos o distribuidor nacional da Gigabyte, que nos indicou que o PVP recomendado desta motherboard se situa nos 149,90€. Neste momento já é possível encontrar esta board à venda na europa por cerca de 230€, um valor ainda demasiado elevado, mas que nos leva a crer que o preço caminha na direcção certa. Assim, esta motherboard leva o nosso recomendado, mas à condição. Valores a rondar os 150€ indicados pelo distribuidor são perfeitamente suportados pelo que esta motherboard oferece, fazendo dela uma opção muito sólida e recomendada. Valores muito acima disso são bem mais difíceis de justificar, não por falta de qualidade da motherboard, mas simplesmente porque há outras opções no mercado mais equilibradas em termos de preço e especificações. A ZWAME agradece à Gigabyte a disponibilização deste produto para análise.