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Teclado Mecânico Mountain Everest Max

A Mountain é uma marca recente, mas recordam-se certamente de termos feito análise ao seu primeiro produto, o rato Mountain Makalu 67. Montanha, em português, é um bom nome quando se tem a coragem de entrar num mercado de periféricos recheado já de players com grande referência no mercado. Desta vez temos um teclado mecânico de topo. Claramente, como vão poder ver, analisaram a concorrência e não deixaram nada ao acaso. Ou deixaram? É o que vamos ver.

A embalagem é familiar à do rato mas é gigante para um teclado. Esperavamos algo fino e sobre o comprido, e fomos surpreendidos com uma caixa alta ficando a pensar o que pode conter para ser tão grande.

A parte superior tem o logo no canto inferior direito e o slogan a meio.

Na lateral começamos a ficar com uma ideia clara do que nos espera. O teclado mecânico que a Mountain nos reservou tem iluminação RGB individual, um teclado numérico modular amovível com teclas de visor personalizáveis, uma dock para média, painel frontal em alumínio. Os switches são amovíveis o que é mesmo reservado a poucos teclados.

Na imagem acima desvendamos mais uma parte do mistério. Felizmente o layout do teclado é em português, o que não é a norma infelizmente para todas as propostas que existem no mercado, e os switches são Cherry MX que são unanimemente associados a qualidade. Neste caso são os RED que são lineares, preferidos dos gamers. Sobre os teclados mecânicos temos um tópico com toda a informação, com mais de 17 mil respostas e mais de 1 milhão de visualizações, sobre switches e tudo o que se refere a teclados mecânicos pelo que não iremos aqui aprofundar o tema. As preferências são muito pessoais. Há os defensores dos Blue que acordam os vizinhos à noite até aos mais equilibrados Brown ou para quem joga os Black ou Red. Quem use O-rings e quem considere isso um pecado. Como dá para perceber não vamos entrar nessa discussão.

Na parte inferior da caixa, ficamos com uma ideia bastante mais clara de tudo o que o teclado oferece.

A caixa é constituída por dois andares. Na parte superior tem o teclado e por baixo deste o apoio de pulso. No andar inferior, os restantes acessórios.

Os produtos vêm embalados de forma irrepreensível. Por baixo da caixa da esquerda vem ainda o manual. Atendendo que temos a imagem de cada componente que vem em cada caixa será repetitivo estar a referir o que cada uma delas inclui.

Alguns autocolantes e um guia de iniciação rápida. Ajuda para perceber facilmente como remover os pés do teclado e ligar o teclado numérico. Mas explicamos tudo já a seguir.

Como podem ver temos 8 pés magnéticos para aumentar a altura do teclado de acordo com a nossa preferência. Uma tecla de Esc, já que originalmente o teclado vem com uma personalizada com o logótipo da marca e podem alterar para esta “normal” e 5 switches que podem testar e trocar. O restante componente na imagem permite remover as teclas bem como os switches.

Aqui podemos ver como o USB-C pode ser bem utilizado e a Mountain faz extensivo uso do mesmo. A Media Dock pode ser colocada à direita ou à esquerda na parte superior do teclado de acordo com as preferências do utilizador, ou não ser utilizada de todo.

O teclado numérico como nem sempre é utilizado, foi inteligentemente incluído mas de forma modular. Pode ou não ser utilizado, acoplado ou não, como veremos mais adiante e as suas funcionalidades são estendidas com a inclusão de 4 teclas com visor personalizáveis.

O teclado numérico tal como a Media Dock é ligado ao teclado via USB-C e está preparado para ser colocado à esquerda ou à direita. Para isso basta deslocar a patilha na base para o lado pretendido que exterioriza a porta USB-C. Tem também ímanes que ajudam a manter o teclado no lugar. No entanto não é o sistema mais espectacular do mundo. Para quem movimenta o teclado ou descarrega no teclado a frustração do tiro falhado a meio do jogo não vai ser perfeito. Mas tem mais um segredo na manga. Continuem a ler.

Os cabos são de qualidade como esperado.

O apoio de pulso que encaixa no teclado. O material é de pele artificial de poliuretano, Aqui, sinceramente não conseguimos fazer prognósticos. Ao toque é muito suave. Mas não arriscamos quanto à longevidade. É confortável mas também será importante que mantenha a integridade por muito tempo mas isso é algo a que não conseguimos responder no pouco tempo que utilizamos. No caso do pior, no entanto, é dos acessórios mais acessíveis de toda a lista.

As possibilidades de orientação do cabo são extensas, cobrindo todos os casos de que nos conseguimos lembrar. Os acessórios também prevêem todas estas possibilidades, incluindo o apoio de pulsos, como podem ver mais acima.

A parte inferior do teclado é robusta. Na última imagem podem ver um dos pés que é magnético. Basta puxar para ele sair.

Na parte frontal podem ver as portas USB-C onde encaixa a Media Dock e uma posta USB-A para ligarem um periférico.

A construção do teclado é em alumínio, com um acabamento escovado no exterior e na parte das teclas pode ver-se o trabalho das máquinas. É muito robusto. É altura de referir que permite trocar os switches. Isso é algo reservado a poucos teclados mecânicos. Normalmente, quando compram um teclado mecânico ficam limitados aos switches que compram. Se avaria um deles (algo raro em particular em casos de switches de qualidade como os Cherry) dita a sorte do teclado. Aqui podem trocar por outros. Claro que se vai reflectir no preço.

Pormenor da lateral em que é visível a porta USB-C onde liga o teclado numérico. Mais à direita é íman para ajudar a manter no local.

Teclado com a Media Dock.

Aspecto dos conectores para o encaixe no teclado do lado direito.

Aspecto com o teclado numérico do lado direito e esquerdo respectivamente.

Processo de remoção e adição dos pés do teclado.

Remoção de teclas. Fazer força na vertical. Ela encaixa no switch na parte central. Para a colocar é colocada sem qualquer ferramenta. Basta pressionar com o dedo.

Pormenor do switch. Para os mais leigos no assunto, eles são identificados pela côr e normalmente em inglês. Estes são os RED. As características variam entre os diferentes switches como já referimos e vejam no tópico que colocamos acima onde têm um gif animado que mostra claramente o que acontece em cada um deles.

Remoção do switch. Não tenham pressa. Verifiquem bem se colocaram o gancho. Deve ser fácil de remover.

Podem ver na imagem a base do teclado em alumínio e como na parte das teclas a Mountain preferiu manter em bruto o trabalho das máquinas no alumínio em vez do escovado à volta. Cada switch tem apenas dois pins que são bem visíveis onde entram.

Um switch BLUE. Os switches mais satisfatórios para quem escreve e mais barulhentos. Se forem picados pelo mosquito dos teclados mecânicos a vida fica complicada.

Trocada a tecla de Esc. É apenas centrar e pressionar a meio.

Já estávamos a ficar preocupados por não encontrar nada a apontar. O Apoio de pulso como referimos não conseguimos fazer futurologia e dizer se vai ou não ser durável e é algo que é substituível pelo que nos colocamos numa posição neutra. Mas como podem ver na imagem acima para quem pega no teclado em vez de o empurrar em cima da mesa o sistema de acoplagem não é muito estável. Decidimos ser criativos.

O teclado já tem metade do trabalho feito. Depois de 5 minutos tínhamos um protótipo. Uma peça em plástico que se adapta-se à porta USB-C à esquerda com este sistema ainda criava mais robustez.

Melhorou mas ainda não ficou perfeito. Fica a nota que este sistema tem as suas limitações como seria de esperar. Mas…

Nunca o USB-C foi tão usado e por boas razões. O cabo já vem incluído e não precisam de ter o teclado numérico agarrado com a vantagem dos ganhos em ergonomia.

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