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Jide Remix Mini: Android em Desktop

Software

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Penso que é chegada a parte mais interessante do artigo, a parte do sistema operativo e do software. A maior curiosidade que eu tinha com este produto era ver como se comporta Android no desktop (mais propriamente este fork, RemixOS) e é sobre isso que se trata esta parte do artigo.

Inicio por dizer que a primeira vez que se liga o Remix Mini é preciso completar um pequeno wizard com opções fundamentais, tais como colocar uma conta de utilizador, escolher e configurar a rede wireless, etc. Infelizmente não tirei nenhuma imagem desse processo, mas é algo muito simples e básico além de ser fácil de completar.

Depois de completar o Wizard inicial chegamos ao desktop, que podem ver na imagem acima. Nesta imagem já tinha instalado alguns programas e cada programa que é instalado cria um icon no desktop, o que ao fim de vários instalado, pode tornar o desktop muito ocupado de icons. No entanto podem-se apagar estes icons do desktop sem qualquer problema.
O desktop é um desktop tradicional. Temos a maior parte da área dedicada a icons de programas e por baixo temos uma barra. Na barra, no canto inferior esquerdo, temos um start menu, seguido de um botão para ver o desktop sem janelas, quando temos várias abertas, e um atalho para a pasta “Downloads”. Em seguida para o lado direito aparecem os ícones dos programas que temos abertos. No canto inferior direito temos um botão para ver as notificações e andado para a esquerda, temos a data e a hora e um sinal de rede, neste caso de wireless.
A filosofia não é muito diferente de um qualquer Windows moderno e parece-me que os developers apostaram num desktop que fosse familiar para a maior parte das pessoas.

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Nesta imagem temos mais ao pormenor o start menu. Por defeito os programas aparecem ordenados por nome, mas podem ser ordenados por outros critérios.
Na parte de cima do menu de start do lado mais à esquerda temos o botão que serve para ordenar os programas por diversos critérios. À sua direita temos um finder para fazer pesquisa e no canto superiot direito temos o botão para reiniciar ou desligar o computador.
Por baixo destes botões ficam os programas em si, em forma de icon e alinhados numa grelha. Quando existem mais programas que o espaço neste menu, é possível fazer scroll para baixo para ver os restantes programas.

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Como disse, na barra de baixo mais à esquerda temos o botão de notificações.
As notificações em si não aparecem só quando carregamos neste botão. Quando estamos a utilizar o sistema operativo e acontece alguma coisa, como novos updates, instalação de um programa ou tirar um printscreen, aparece as notificações do sucedido numa caixa retangular no canto superior direito do ecrã.
O botão na parte de baixa serve para ver as notificações que se encontram ativas.
Ao carregar, abre-se um retângulo escuro do lado direito que ocupa em altura todo esse espaço. Aqui podemos encontrar o que se encontra ativo dividido por categoria e com o status de cada ação.
Muito simples de usar e muito informativo. Às vezes até tem informação a mais. Por exemplo ter uma notificação por cada screenshot que se tira.

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Este é o ecrã principal do painel de controlo, que é o ícone “Settings que se encontra no desktop”. Este painel é muito importante porque é aqui que estão quase todas as definições do sistema operativo.
O estilo penso que é algo parecido com o do OS X. É funcional e cada ícone corresponde uma secção. Em seguida mostro algumas das secções que considero mais importantes.

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Aqui fica a secção do Wi-Fi. Não tive problemas em ligar a redes sem password e com password. Como disse atrás estava num local com pouca rede wireless, por isso não consigo avaliar a verdadeira performance do wireless. No entanto o painel de controlo dele funciona como esperado e fica um icon de status da rede na barra inferior, tal como em Windows.

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Esta é a parte de impressão. Não tenho uma impressora para poder testar esta funcionalidade, mas pelo painel de controlo dá ideia que só impressoras Canon e HP funcionam, porque são as duas marcas que têm plugins para impressão. Não sei se pela play store se pode adicionar mais marcas de impressoras. Tenho as minhas dúvidas.

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Aqui temos o painel para as opções de monitor. Em primeiro lugar, como não poderia deixar de ser, temos a opção de wallpapers em que podemos adicionar o nosso wallpaper preferido e vem de origem com vários wallpapers muito bonitos e interessantes. Aliás, o wallpaper que vêm nestas imagens não é o que vem por defeito, mas sim um dos opcionais.
A seguir temos a opção de quanto tempo de inatividade no computador demora até ele desligar o monitor. Por defeito são 30 minutos.
Em seguida temos uma opção muito importante. A resolução do ecrã em que ele no máximo dá 1920X1080 a 60Hz e faz essa resolução sem qualquer problema.
Por último temos o tamanho do ecrã. Se queremos que tenha o normal 100% do ecrã ocupado, ou uma percentagem mais baixa.

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Em seguida temos as opções de som e em primeiro lugar temos o volume principal. Temos também o volume das notificações e em seguida o tema que queremos ter a nível de sons de sistema.
Podemos escolher aqui o modo de output do som e se queremos que ele faça output do sinal “raw”.
Podemos ainda escolher se queremos ter som quando bloqueamos o ecrã e se queremos ter um som por cada click que fazemos, uma opção que a mim me parece incómodo e que vem desligado por defeito.

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Temos depois opções de input e de linguagem. Aqui o mais importante é a opção de escolha do teclado em português do teclado USB, uma opção que eu no início não estava a conseguir encontrar.
Temos as opções de text-to-speech, a velocidade do rato e se queremos inverter o sentido do scroll do rato.

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Na data e tempo podemos escolher a sincronização automática do relógio através da rede ou se queremos colocar a data e tempo à mão. Por todos os motivos o que faz mais sentido é que seja sincronizado através da rede.
Temos também à escolha, o fuso horário e se queremos ter as horas em formato 12 horas ou 24 horas.

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Bastante importante por uma questão de comodidade é a escolha das aplicações por defeito, onde podemos escolher a nossa aplicação preferida para uma série de situações.

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Se acharmos que existem demasiadas notificações ou que são muito chatas, no painel de controlo temos uma secção só para as notificações onde podemos escolher componente a componente e aplicação a aplicação, qual têm acesso a mostrar-nos notificações. Uma secção importante para quem não gosta de ser bombardeado com informação, que nem sempre é muito importante.

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Bastante importante é a secção no painel de controlo sobre as aplicações. Aqui temos a informação qual o espaço total que todas as aplicações estão a ocupar e em seguida temos descriminado por aplicação quanto ocupa cada uma.
Em cada uma das aplicações temos uma seta, que mostra a informação de cada aplicação, como podem ver no screenshot seguinte.

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Aqui, por cada aplicação escolhida, têm os seus detalhes. Se queremos forçar que ela use o ecrã inteiro ou não (por defeito a Jide tenta que cada aplicação seja redimensionável no ecrã). Temos também os detalhes de quanto ocupa cada aplicação. Se a queremos parar à força ou se a queremos desinstalar.

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Em seguida temos as opções de localização, com a opção de ligar e desligar este serviço. Além disso, podemos escolher se queremos que o sistema operativo veja a nossa localização com uma grande precisão ou não.
Depois temos o histórico de que aplicações já tentaram ver a nossa localização.

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O painel seguinte é das contas de utilizador neste Sistema Operativo. Por defeito só existe uma conta. Aquela que foi criada quando se arranca pela primeira vez o computador, mas neste painel podemos adicionar mais contas.
Além disso temos a informação de que contas de programas já foram adicionadas. Tais como contas do dropbox, Skype, etc.

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Depois temos um painel para os updates do sistema operativo. O RemixOS encontra-se na versão 2.0 e neste painel podemos forçar a verificação se há updates de sistema operativo por fazer.

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Existe também um painel com opções experimentais. Coisas ainda pouco testadas e que ficam ao cuidado de cada utilizador. O número de opções neste painel é interminável. São mesmo muitas opções e passa por tudo um pouco. Desde opções de gestos, como de scroll ou teclado.

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Em seguida existe um painel dedicado só para fazer Reset do dispositivo. Se quisermos apagar tudo e ter uma experiência de raiz é neste painel que se pode escolher essa opção de começar do zero.

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Neste painel de control, por fim temos um ecrão só dedicado a informação do dispositivo, como por exemplo a versão de Android em que é baseado o RemixOS, tal como a versão do próprio RemixOS.

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Num programa completamente à parte e que tem um ícone no desktop dedicado a ele temos o Google Settings, ou em português as opções da Google.
Dentro dele, temos duas categorias principais. As opções da conta Google e as opções dos serviços da Google.
Dentro destas categorias temos variadas opções como opções de privacidade, localização, segurança, passwords, etc.
De referir que esta aplicação é uma das que não funciona perfeitamente, porque só funciona em full screen e não dá para redimensionar a aplicação a uma janela.

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No sistema operativo temos também um explorador, ou file manager, que funciona bastante bem.
No topo temos opções do explorador, do lado direito temos as principais localizações e no meio o conteúdo das pastas. As principais funcionalidades de um explorador estão todas lá. Copiar, mover ficheiros, apagar, etc.
Em ficheiros de vídeo e imagens ele até mostra um preview do conteúdo.
A única coisa que senti falta é que o “Shift+Delete” para apagar um ficheiro sem passar pelo Trash, não existe no RemixOS. Qualquer ficheiro apagado vai para o Trash e só depois se pode apagar definitivamente apagando o conteúdo do Trash.

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Um ecrã à parte é dedicado a widgets e por defeito só se encontra ativo o widget do relógio, mas é possível adicionar mais. Este é um ecrã que não sei se é muito usado num desktop. Penso que é pouco usado.

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E a nível de instalação de aplicações chegamos à aplicação central para esta funcionalidade. A Play Store da Google. Para quem usa Android a Play Store já é sobejamente conhecida, mas para quem não conhece é uma aplicação onde se encontra centralizada, como um repositório, todas as aplicações que se podem instalar em Android. Além disso o utilizador não se precisa de preocupar com atualizações das aplicações. Sempre que há uma atualização ele avisa pelas notificações o utilizador e instalar uma aplicação ou atualiza-la é muito simples. Basicamente é carregar num botão de install.
O número de aplicações é infindável e há de tudo na Play Store. Até aplicações que estão ligadas mais ao mundo Windows.
Dito isto, nem todas as aplicações funcionam perfeitamente ou o que acontece mais, só funcionarem em full screen. Veremos isso mais à frente com um leque de aplicações que testei.
De referir também que achei a Play Store algo lenta a fazer downloads, comparado com downloads feitos no browser e mesmo a instalar não é muito rápido, mas provavelmente a culpa aqui é do hardware do Remix Mini.
De resto a Play Store funciona exatamente igual como em outros dispositivos Android.
Por último, penso que a Jide queria ter uma Store só para o Remix Mini, mas atualmente só está disponível a Play Store, o que para a maior parte dos utilizador é suficiente.

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No desktop por defeito também temos um ícone para o “Remix Central” que não faz mais que abrir uma página web no Google Chrome com dicas, aplicações aconselhadas, etc.

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Por fim temos uma pequena aplicação para pedir ajuda e para enviar feedback.

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