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Apresentação AMD Mobile Pré CES 2019

Google Chromebooks

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A AMD vai entrar num segmento completamente novo a nível de portáteis. O segmento dos Google Chromebooks. Para isso, vão usar os anteriores AMD “Bulldozer”. Eu sei que o mercado entusiasta que frequenta o fórum tem alergia a AMD “Bulldozers”, mas a AMD vai reposiciona-los para este novo mercado. Isto é, as especificações serão adaptadas a este novo mercado. Estes processadores terão a sigla “C” no fim do seu nome.

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A AMD tem notado 2 pontos na evolução e previsão do mercado de portáteis Google Chromebook:

– Primeiro, este segmento tem tido um crescimento bastante rápido e prevê-se que até 2022, cresça entre 7,4 e 10,5% ao ano.
– Segundo, apesar do preço baixo destes portáteis, o preço média tem aumentado, prevendo um preço médio em 2022 de 304$.

Devido a estes 2 pontos, a AMD vai entrar neste mercado, fazendo frente principalmente, aos Intel Atoms “Celeron e Pentium” bastante usados neste segmento.
Neste mercado, a performance em “Web browsing” é muito importante, visto que o Google Chrome é a “face” deste Sistema Operativo e à partida, a AMD afirma logo que terá 23% melhor performance neste ponto.

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A AMD terá, de inicio, dois processadores “C” para este segmento. Um A6 e outro A4. Os dois são dual core (1 módulo “Bulldozer”, para quem já não se lembra).
Comparando a versão A6 com os Intel Pentium N4200 e Celeron N3350, em vários pontos de utilização simples no Chromebook, como Jogos Android Simples, Email e produtividade em geral, a AMD afirma que o A6 é mais “completo” a nível de performance, que as soluções da Intel, como podem ver neste quadro.

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Ao detalhe, vemos que estes AMD A6 e A4, batem as soluções baseadas no Atom da Intel, no Speedometer e Webxprt, que são benchmarks de web browsing.

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No PCMARK para Android (Não esquecer que actualmente o ChromeOS suporta aplicações Android) a diferença destes novos processadores da AMD, para as soluções da Intel, é bastante grande.

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Ainda no PCMARK para Android, em edição de imagem, o AMD A4 é 33% mais rápido que o Intel Celeron N3350. No entanto, o AMD A6 tem mais dificuldade em bater o Intel Pentium N4200, visto que este ultimo é quad core.

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Num benchmark WebGL, que simula um jogo e que por isso usa o GPU integrado, as soluções da AMD são consideravelmente mais rápidas que as da Intel. Este ponto era esperado.

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Quase por fim, o quadro que mais interessa aqui ao fórum. O quadro com as especificações destes 2 processadores.
Como podem reparar, estes “Bulldozer” foram adaptados para o mercado de Google Chromebooks. O ponto mais importante é que eles só têm um TDP de 6 W e por isso, conseguem competir ao mesmo nível, neste ponto, com as soluções da Intel. Fora isso e como tinha referido, eles só têm 2 cores (1 módulo “Bulldozer”), não têm SMT tal como os Atoms da Intel, os clocks são relativamente baixos e só têm 128 CUs no GPU GCN 1.2. Parece-me importante também referir que aceleração por hardware de decoding dos codecs VP9 e H.26X, que é muito importante para quem passa a vida no browser a ver media. Por ultimo, estes processadores não sofreram um shrink para um processo de fabrico mais baixo. Continuam a ser fabricados a 28 nm, com as evoluções subsequentes que esse processo de fabrico já teve, por ser já bastante maduro.

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Resumindo, a AMD pensa que ao reconverter o “Bulldozer” para um mercado onde o poder de computação não tão importante e onde a utilização do browser é o ponto central da utilização do portátil, consegue oferecer um proposta mais aliciante que a competição.

NOTA: A frase seguinte é apenas opinião própria e não da AMD. Fico com impressão que, com este lançamento para Google Chromebooks, a AMD talvez possa tentar reposicionar também estes “Bulldozer” para um mercado mais genérico, onde o preço é muito importante e de consumo baixo. O trabalho está feito, não vejo razão para a AMD limitar estes processadores a Google Chromebooks. Poderá servir para “Netbooks”, NAS, Media Center, etc e competir assim na totalidade com as soluções Atom da Intel.

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