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Intel Alder Lake: i5 12600K

Benchmarks

Muito por culpa do estado do mercado atual, não nos é possível neste momento fazer uma comparação direta do i5 12600K com os seus atuais concorrentes, os Ryzen da série 5000. Contamos no entanto poder fazê-lo quando a resposta da AMD aos Alder Lake chegar ao mercado, possivelmente já em Janeiro.
Por enquanto ficamos com a comparação com o primeiro i5 hexa-core, o 8600K, e com um AMD da mesma altura, o Ryzen 7 2700X, um CPU de 16 threads, tal como o 12600K. Esta comparação deverá permitir, pelo menos, avaliar a evolução de performance do segmento nos últimos 3 anos.

Os sistemas em teste são então:
CPU: i5 12600K / i5 8600K / R7 2700X
Motherboard: Gigabyte Z690 UD / Gigabyte Z370 Ultra Gaming / Gigabyte X470 Gaming 7
Memória RAM: Corsair Dominator Platinum 2x16GB DDR5 5200MHz / 2x8GB DDR4 3200MHz
SSD principal: Kioxia Exceria Plus 2TB
SSD secundário: Kioxia Exceria 1TB
PSU: Corsair CS750M
GPU: MSI GTX 960 2GB
SO: Windows 11

CineBENCH R23

Começando com o clássico CineBENCH, torna-se de imediato evidente o enorme salto de performance single-threaded, superior a 60%, entre os CPUs de 2018 e a nova arquitectura Alder Lake.
A evolução na performance multi-threaded também é considerável, particularmente na comparação directa com o 8600K, o último i5 a não possuir Hyperthreading. Além desta tecnologia e da maior performance por thread, o 12600K conta ainda com o contributo dos 4 E-cores nestas tarefas, que no caso específico do CineBENCH contribuem com 3300 pontos para o resultado final, o equivalente a 1,5 núcleos P extra.

Corona Renderer

Blender

Os restantes testes de renderização confirmam o indicado pelo CineBENCH, os i5 tornaram-se CPUs muito capazes em tarefas multi-threaded, e a AMD já não tem a vantagem de outros tempos neste tipo de tarefas, pelo menos nesta gama.

Handbrake

Para testar a codificação de vídeo executamos duas tarefas usando o Handbrake, um simples downscale de 4K para 1080p e uma conversão de H.264 para o mais eficiente H.265.
Também aqui, a evolução entre gerações é bastante notória, particularmente na codificação em H.265. É possível que a arquitetura Alder Lake tenha implementado de algum tipo de otimização para este tipo de tarefas, dada a importância do vídeo e streaming nos dias de hoje.

7-Zip

No 7-Zip o 12600K derrota enfaticamente o irmão mais velho, sendo mais de duas vezes mais rápido. Além disso demonstra grande consistência de performance entre compressão e descompressão.
O 2700X é surpreendentemente combativo em descompressão, mas por algum motivo perde bastante performance na hora de comprimir ficheiros.

y-cruncher

Este é um programa de cálculo matemático puro, que permite o cálculo de diversas constantes matemáticas com precisão de milhares de milhões de casas decimais. Não sendo representativo de nenhum workload prático e favorecendo tradicionalmente a Intel, permite essencialmente ver a evolução de performance do 8600K para o 12600K.

PCMark 10

O PCMark é um benchmark clássico que simula e avalia a performance em tarefas quotidianas reais. A versão 10 utiliza software open source nos testes, como o Libre Office e o GIMP.
Como esperado, o 12600K superioriza-se aos sistemas mais antigos.

GRID Autosport

Não dispondo , de momento, de um GPU moderno, não nos é possível fazer uma avaliação relevante da performance deste CPU em jogos. Assim limitámo-nos a tentar aferir o potencial de performance extra do 12600K em relação às gerações anteriores.
Para isso fomos buscar a GTX960 ao baú e corremos o GRID Autosport, um jogo já algo antigo, com gráficos no médio, de modo a reduzir o impacto da gráfica como facto limitador.

Os resultados semelhantes do 12600K e 8600k a 1080p levaram-nos a desconfiar que a GTX960 ainda era o elo mais fraco neste teste, pelo que o repetimos a 720p.

Aqui sim, a diferença é evidente e indica que em cenários limitados pelo CPU o 12600K tem potencial para performance bastante superior.

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