Exterior
A primeira coisa que se nota quando o retiramos da caixa e colocamos em cima de uma mesa, é como as suas dimensões são pequenas. É algo que não é muito maior que um disco de 3,5 polegadas e que estamos mais habituados a ver em computadores com menor performance, que normalmente usam Intel da gama “Atom”, que são mais apropriados para um uso menos exigente.
A parte superior é bastante sóbria, mas como acontece em muitos computadores, há um “excesso” de área ocupada com autocolantes. O símbolo da marca do computador, vejo como normal, agora 3 símbolos com “AMD”, “Ryzen” e “Radeon”, parece-me demasiado. Qualquer computador tem melhor aspeto sem esta publicidade.
Podemos também, desde já adiantar, que a ventoinha está centrada na parte das furações, porque nos dias de utilização fica delineado o desenho com algum pó que há sempre no ar.
A parte inferior é muito simples e funcional. As laterais são pequenos suportes em borracha antiderrapante que não risca qualquer superfície. Os parafusos ficam à mostra, mas como se situam na parte inferior, é preferível, visto que assim ficam perfeitamente acessíveis quando se pretende aceder ao interior do computador.
Além disso, temos um pequeno quadro a informar como se acede à BIOS e ao “Boot Menu”.
É agradável ver este cuidado. Esta simplicidade não estraga o visual e ao mesmo tempo, tem em conta as partes práticas do uso de um computador.
Na parte traseira da caixa, temos alguns dos habituais conectores. Da esquerda para a direita, temos a porta RJ45 de rede wired, uma porta USB-A 3 por cima de uma porta USB-A 2, dois saídas de vídeo HDMI e por fim, o conector de energia.
Por cima temos a saída de ar do dissipador que dissipa o calor gerado pelo processador. É uma solução muito semelhante à usada em portáteis, o que faz todo o sentido, visto este ser um processador normalmente usado nesse mercado.
As laterais são perfuradas por uma “rede” de cor vermelha. Não é muito discreto, mas não fica mal com a restante cor do computador. Esta “rede” tem também como função, ajudar ao arrefecimento do interior deste Mini PC.
A parte frontal também é bastante reconhecível de outros computadores da Beelink, especialmente pelo design e pelo fácil acesso ao “Clear CMOS”.
Da esquerda para a direita temos esse botão de “Clear CMOS” que não tivemos que utilizar durante os testes, duas portas USB-A 3, uma porta USB-C 3, Jack áudio e um botão de energia bastante visível.
Temos aqui ele visto de perspetiva. O vermelho da lateral fica bem com o resto das cores do computador e no geral, ele tem um design bastante bonito. O único detalhe que estraga um pouco o aspeto, são os autocolantes. Sem eles, o computador ficaria ainda mais bonito.
Interior
Quando se abre a caixa, pela parte de baixo, temos logo na tampa um local onde se pode ligar um disco SATA 2.5 polegadas. Tem um pequeno cabo que o liga à motherboard e para facilitar a sua instalação, tem no topo, as instruções de como instalar esse disco. É um detalhe interessante e pela descrição, a sua instalação é bastante simples.
Já na motherboard, temos 2 SODIMMs da Crucial e uma “pequena” surpresa. O SSD é um Intel 660p de 512 GB.
Um terceiro detalhe que salta à vista é que não é visível uma placa Wireless M.2. Isso faz suspeitar que a placa Wireless é soldada, o que não é um ponto positivo.
A RAM é da Crucial e são dois SO-DIMMs de 16GB, com uma velocidade de 3200 MHz. Apesar deste processador suportar memória a esta velocidade, não esperávamos que ele viesse com RAM tão rápida. É um bom sinal a nível da performance deste computador.
Já a escolha do SSD é surpreendente, por dois motivos.
Primeiro porque é um SSD que usa NAND QLC, que é NAND que por cada célula, pode armazenar 4 Bits. Isto faz com que, sejam teoricamente mais baratos de fabricar, mas têm o contra de terem menos resistência à escrita e performance, que os mais comuns SSDs TLC e os já pouco vistos, MLC.
Segundo, por ser um SSD da Intel, num computador com bastante hardware da AMD, que como veremos mais à frente, não se limita ao processador.
