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Começando pelos benchmarks de sistema, vamos começar com as três últimas versões do Cinebench a testar o processador em single e multi core.

De referir que este computador usa um processador ultra low power, que normalmente é usado em portáteis e que muitos dos outros processadores, são processadores para o mercado Desktop, com alta performance, mas com um elevado consumo.
Serve mais para ver as diferenças entre estes dois mercados e não como comparação direta.

No Cinebench 11.5, não temos o resultado do original Liva Q, com o seu Intel Celeron N3350, mas temos o Celeron 3865U, com 2 cores “Grandes” KabyLake de baixa energia. Com apenas uma thread, o Intel Atom N4200 não consegue ganhar a este processador, como seria de esperado, mas consegue quase igualar, quando são utilizados todos os cores.
No Cinebench 15, já temos o resultado do N3350 do Liva Q e aqui, o Liva Q1L é um pouco melhor, apenas com uma thread, mas a distância aumenta, utilizando todos os cores, o que também é esperado, tendo o dobro dos cores.
Os resultados no Cinebench 20, não são muito relevantes, visto que lá estão processadores de outras gamas, mas serve para ver que diferenças existem entre os diferentes segmentos.

O Geekbench 3 temos um cenário parecido e confirma os resultados no Cinebench 11.5 e 15, pois utilizando todos os cores, ganha por larga vantagem ao Liva Q original e fica perto do Celeron 3865U. Em single thread, a vantagem não é tão grande para o Liva Q e aumenta para o Celeron 3865U.

Mais uma vez, não consegui correr o Luxmark 2, um dos primeiros Benchmarks OpenCL, no Liva Q1L, mas no Luxmark 3, uma versão mais recente e usando a o path C++, podemos ver a enorme diferença de performance para processadores de um segmento superior, mas também é preciso ter em conta que o consumo nesses processadores, também é bastante superior.

Em relação a OpenCL, parece-me que as marcas estão a deixar de suportar o uso de processadores em OpenCL, no Windows 10.

Os resultados no PCMark 7 são interessantes, porque apesar de o Liva Q1L ter um processador claramente melhor que a versão do Liva Q que temos, as diferenças são muito pequenas.
A explicação que encontro é que o PCMark 7 já é um benchmark algo antigo e por isso, é possível que tire poucos proveitos da performance multi thread.

No PCMark 8, as diferenças são muito maiores e o Liva Q1L ganha sempre com maior vantagem. Penso que ele aproveitará melhor a performance deste processador em multi thread.

No PCMark, voltamos a ter resultados um pouco fora do comum, visto que os resultados do Liva Q1L são muito iguais aos do Liva Q, mas aqui penso que o problema possa ser contrário ao PCMark 7. Penso que ele aproveitará perfeitamente a performance multi thread de todos os processadores, mas talvez os workloads sejam muito pesados, o que fará com que em processadores ultra low power, a velocidade de relógio dos processadores desça muito e de forma muito rápida.
Chego a esta conclusão, dado os resultados do Celeron 3865U, outro processador low power, mas utilizando “Cores grandes” e que em dois dos três testes tem resultados muito perto deste dois processadores com Cores Atom.

O WPrime é um benchmark que calcula números primos e usa apenas vírgula flutuante nos cálculos. É um benchmark teórico e mais complicado em processador limitados a nível de energia.
Este não é o workload mais relevante para este tipo de processadores e dispositivos e os Intel Atom não são feitos para serem capazes em cálculos muito intensivos.

A performance do processador no Liva Q1L sofre bastante neste benchmark, mas curiosamente, é melhor que o Celeron 3865U, provavelmente por este benchmark ser totalmente multi thread e o Celeron 3865U tem metade do número de Cores.

O 7-Zip é uma aplicação de compressão e descompressão de arquivos, algo muito comum no dia a dia da maior parte dos utilizadores e por isso, um benchmark mais relevante.

A performance do ECS Liva Q1L não é fantástica no geral, mas tendo em conta o consumo e como bate o original Liva Q e o Celeron 3865U, a performance pode ser considerada relativamente boa.

O WinRAR é outro programa de compressão e descompressão de arquivos, mas aqui só tenho números com um processador de 45 W de TDP e 95 W de TDP.

Aqui vemos mais uma vez que há grandes diferenças de performance, mas com os seus 6 W de TDP, a relação performance/consumo está dentro do normal.

O Blender é um programa para criação de conteúdo 3D e por isso, é um trabalho muito pesado para um PC pequeno. Este Liva Q1L fica muito longe de processadores de topo, para desktop, com muito maior consumo, mas também penso que muito raramente, um Mini PC como este, será utilizado para criação de conteúdo 3D.

Nesta secção, temos diversos benchmarks dentro do Browser, algo muito comum e usado nos dias de hoje e ele tem uma performance melhor que o Liva Q original, mas uma performance algo distante do Celeron 3865U.

Neste ponto, penso que é um ponto algo negativo, porque o uso da Web será provavelmente o workload mais comum neste computador e por isso seria bom que ele tivesse uma melhor performance.

Temos aqui 2 benchmarks de enconding de vídeo, um com o codec h264 e outro com h265, provavelmente, os codecs mais usados nos dias de hoje. De notar que estes Benchmarks utilizam apenas o processador e não as unidades que existem em todos os processadores modernos, para acelerar este tipo de trabalho. No caso da Intel, essas unidades chamam-se “Quick Sync”.

Utilizando apenas o processador, a performance é bastante baixa, como esperado. No entanto, com programas que suportem o “Quick Sync” da Intel, penso que a performance será muito melhor e perfeitamente aceitável, até porque, com um GPU com mais um terço das unidades, o “Quick Sync” terá melhor performance que o processador utilizado na nossa versão do Liva Q original.

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