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Ryzen 7 2700X

O segundo fôlego da arquitectura ZEN.

Overclock

De origem, este CPU atinge de maneira sustentada 4,05GHz em tarefas que carregam todos os núcleos e 4,35GHz em tarefas single-threaded.
Assim, começamos por tentar os 4,3GHz em todos os núcleos.
O sistema arrancou imediatamente a 4,3GHz com 1,4V e deixou-nos a esfregar as mãos. Infelizmente, a desilusão veio ainda mais depressa, já que há primeira tentativa de benchmark, o sistema congelou quase imediatamente. Subimos progressivamente a voltagem até aos 1,45V considerados seguros na 1ª geração. Isso deu-nos tempo para conseguir correr o CineBench algumas vezes mas o melhor que conseguimos foi adiar o congelamento. Cargas mais prolongadas, como Prime95, Blender, acabaram sempre penduradas em poucos minutos.
Fica uma amostra do potencial que overclocks estáveis poderão ter neste CPU:Nos próximos dias continuaremos a investigar o overclock neste CPU. Na melhor das hipóteses será apenas uma questão de afinar definições na BIOS; na pior, calhou-nos uma maçã podre.
Também é possível que o 2700X, como modelo de topo, venha já próximo do limite e não tenha muito mais para dar, com voltagens de dia-a-dia. Se for este o caso, é provável que a restante gama se revele melhor overclocker, pelo menos em relação às respectivas frequências de origem.
Nos próximos dias deveremos começar a ter resposta a estas questões.

Não desistindo do sonho de ver um Ryzen a 4,5GHz na nossa benchtable tentamos esse valor com 1,5V. Não conseguimos. Mas conseguimos os 4,4GHz. Infelizmente instáveis, até com esta voltagem.

A memória, essa, se não uma desilusão, revelou-se pelo menos uma grande dor de cabeça. Começamos com as nossas G.Skill FlareX 3200MHz, e não tivemos qualquer problema em activar o perfil XMP e colocá-las nos 3200MHz CL14 nominais.
Quando tentámos outros kits, começaram os problemas. Primeiro, as G.Skill Trident Z RGB 3600MHz recusaram-se a arrancar a qualquer outra frequência além de 2133MHz, depois as Corsair Vengeance LED 3200MHz tiveram o mesmo comportamento. Mais estranho, depois de experimentarmos estes dois kits, as Flare X também deixaram de funcionar a qualquer outra frequência além dos 2400MHz de origem.
Só depois de desmontarmos praticamente todo o sistema e vários Clear CMOS conseguimos que as Flare X voltassem aos 3200MHz. Após trocarmos o cooler de origem por um AIO, sem qualquer outra alteração, deixaram novamente de funcionar além dos 2400MHz. Remontámos o cooler de origem e o XMP voltou, quase que magicamente, à vida. Mais tarde, já com nova versão da BIOS as Flare X passaram finalmente a activar o perfil XMP forma fiável com diferentes coolers e configurações. Os restantes kits continuam a não passar dos 2133MHz, no entanto, o que nos tem causado imensa estranheza.
Este é, sem dúvida, um assunto a que voltaremos nos próximos dias.

Consumos e temperaturas

Em repouso, o consumo do 2700X é praticamente o mesmo que o do “antigo” 1700.
Já em carga, a maior frequência faz-se inevitavelmente sentir. Os 800MHz extra, nesta situação, custam 33W adicionais.

Após meia hora de Prime95, com o Noctua NH-D15S, o CPU situava-se nuns confortáveis 52ºC, 30ºC acima da temperatura ambiente de 22ºC.
Os VRMs da motherboard ficaram-se pelos 44ºC, um valor particularmente impressionante se considerarmos que a única fonte de ventilação do sistema era a ventoinha do cooler. Um testamento do bom trabalho que a Gigabyte fez com o circuito de alimentação desta motherboard.

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