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Ryzen 7 2700X

O segundo fôlego da arquitectura ZEN.

Benchmarks

Estes resultados foram obtidos na nossa benchtable, com o Ryzen 7 2700X montado na Gigabyte X470 Aorus Gaming 7 WiFi. Na memória utilizámos as G.Skill Flare X a 3200MHz
Os restantes componentes foram os mesmos utilizados em todos os restantes sistemas analisados: o Toshiba OCZ RD400 como boot drive,  a MSI GTX 960 Gaming 2G a desempenhar e as funções gráficas e a alimentação a cargo da Corsair CS750M.

CineBENCH R15

Os Ryzen sempre se sentiram em casa no Cinebench e o 2700X não é excepção, produzindo uns impressionantes 1800 pontos a cerca de 4GHz. No teste de uma só thread este CPU sobe até aos 4,3GHz, conseguindo uma margem de performance significativa em relação aos restantes Ryzen em teste, apresentando finalmente performance ao nível da Intel, neste teste. Até aqui um calcanhar de Aquiles dos Ryzen, a performance no teste gráfico de OpenGL parece ser algo que a frequência do 2700X também resolve.

Blender

Nos casos práticos de rendering utilizando o Blender o 2700X melhora os, já bastante bons, resultados do 1700 em 10 a 20%, sendo apenas batido pelo monstro de 10 núcleos e 900€ da Intel.

Luxmark 3.0

Mais um teste de rendering com uma melhoria de 20% em relação ao 1700. Sem grande surpresa, as velocidades de relógio superiores fortalecem o estatuto dos Ryzen como monstros de processamento paralelo de “baixo” custo.

7-Zip

Excelente performance em compressão e descompressão, certamente ajudada pelas memórias.
O característico fosso entre a performance em compressão e descompressão dos Ryzen também continua presente nesta geração.

x265

A codificação de vídeo em HEVC devora todo o poder de processamento de que dispões, sejam mais threads, ou mais frequência por thread, algo que é muito bem espelhado neste gráfico.
O 2700X, possuindo ambos, sai-se naturalmente muito bem neste teste.

Browser

Nos testes de Browser vemos, finalmente, um Ryzen ao nível dos CPUs da Intel, indicando performance single-threaded um pouco mais próxima destes.

PCMark 7

Os conjuntos de testes PCMark simulam cenários de utilização real, permitindo dar uma ideia geral da performance dos processadores no dia a dia.
A versão 7, no entanto,  brindou-nos com resultados um pouco estranhos, com o 2700X a ficar atrás dos restantes Ryzen em alguns testes. O de computação, em particular, é difícil de entender. É certo que este é um teste já antigo, que já mostrou no passado não estar devidamente preparado para os actuais CPUs de múltiplos núcleos, mas entre CPUs semelhantes seria expectável que aquele com maior velocidade de relógio fosse superior.
Talvez esteja na hora de reformar este teste.

PCMark 8

A versão 8 foi mais de encontro ao que se esperaria, com o 2700X a superiorizar-se consistentemente ao 1700.

PCMark 10

A mais recente versão 10 vai de encontro à 8 na maioria dos cenários, excepto no teste de criação de conteúdos, onde o 2700X fica um pouco atrás do 1700, sem que consigamos encontrar uma boa explicação para tal.
De novo, os PCMarks são bons para dar uma ideia geral da performance dos CPUs. Mas nada substitui testes dedicados de cada situação.

3DMark

No 3DMark vemos o 2700X a melhorar os resultados de Física do 1700 em toda a linha.
Os resultados gráficos são limitados no CPU em quase todos os testes, excepto no Ice Storm, o teste mais básico graficamente e onde se atingem várias centenas de frames por segundo. Aí vemos, pela primeira vez, um Ryzen a obter resultados semelhantes aos CPUs da Intel.

Jogos

Os jogos foram testados, como habitualmente, à resolução de 1080p, com detalhes médios ou normais, sem qualquer filtro de anti-aliasing.

Bioshock Infinite

Rise of the Tomb Raider

GRID Autosport

GTA V

No nosso conjunto de testes a jogos habitual, o 2700X porta-se bastante bem, sendo sempre o melhor ou ficando entre os melhores. Mas neste particular, o dos jogos, o conteúdo da próxima página deverá ser bem mais interessante.

Em geral, os testes ao 2700X revelam um salto de performance bastante considerável em relação ao Ryzen 7 1700. O que acaba por não ser de estranhar já que as frequências de um começam onde acabam as do outro. Naturalmente, em relação a um 1700X ou 1800X, a diferença deverá manter-se notória, mas não tão pronunciada.
Ficamos particularmente agradados com a grande evolução da performance de threads individuais, permitida pelas frequências bem acima dos 4GHz encontradas nessas situações. Isto melhora consideravelmente o ponto mais fraco destes CPUs em relação à Intel e deverá dar uma boa ajuda à AMD a manter a pressão sobre a Intel e a competição acesa.

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